- Mãe, ta doendo.
- Vem cá, filhinha. Deixa a mamãe ver.
[pausa]
- Puxa, que buracão, hein. Parece que não sobrou muita coisa ai.
[olhar assustado]
- Vamos cuidar disso?
- Mas ta doendo!
- Eu sei! Mas se você não cuidar agora, pode piorar.
- Dói demais. Olha direito. Não sobrou nada mesmo?
- Deixe-me ver.
[olhar atento e confuso]
- Como você pôde deixar que chegasse a esse ponto? Você deveria ter prestado mais atenção aos sinais.
- É... Eu sei...
[olhar triste]
- Ainda vai doer muito, mãe?
- Vai, filha.
- Quanto tempo?
- Muito tempo.
[pausa]
-Tem certeza que vai passar?
- Ah, sim. Agora pode parecer que não. Tudo pode parecer dolorido demais, turvo demais, inexplicável demais. Mas uma hora passa.
Uma hora passa...
- Vem cá, filhinha. Deixa a mamãe ver.
[pausa]
- Puxa, que buracão, hein. Parece que não sobrou muita coisa ai.
[olhar assustado]
- Vamos cuidar disso?
- Mas ta doendo!
- Eu sei! Mas se você não cuidar agora, pode piorar.
- Dói demais. Olha direito. Não sobrou nada mesmo?
- Deixe-me ver.
[olhar atento e confuso]
- Como você pôde deixar que chegasse a esse ponto? Você deveria ter prestado mais atenção aos sinais.
- É... Eu sei...
[olhar triste]
- Ainda vai doer muito, mãe?
- Vai, filha.
- Quanto tempo?
- Muito tempo.
[pausa]
-Tem certeza que vai passar?
- Ah, sim. Agora pode parecer que não. Tudo pode parecer dolorido demais, turvo demais, inexplicável demais. Mas uma hora passa.
Uma hora passa...
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