domingo, 19 de setembro de 2010

.: Yom Kippur :.


Neste fim de semana, do pôr-do-sol da sexta-feira ao pôr-do-sol do sábado, foi comemorado o Yom Kippur, ou dia do perdão, uma celebração tradicionalmente judaica. Gosto de todas essas festas e tradições, afinal ja participei de várias delas e acho todas fascinantes.
Fui trabalhar na sexta-feira pensando sobre essa celebração e no quão difícil é às vezes perdoar. Tenho feito uma oração constante a D-s pedindo para que Ele me ajude nessa “missão”, mas penso que meu coração esta um pouco endurecido pra isso. Não que não queira, mas as lembranças não me permitem no momento. Não quero viver com isso, não quero ficar remoendo mágoas, não quero esse peso eterno nas costas, mas quando tento, lá vem a dor novamente me provocando, me incitando, me torturando. Isso é triste.
A questão é, muitas vezes a pessoa que te feriu esta vivendo sua vida na maior paz, feliz da vida, sem nem saber o que deixou em você, enquanto você se tortura e se maltrata por não conseguir esquecer.
Por experiência própria sei que o perdão beneficia muito mais aquele que dá do que aquele que recebe.
Não participei dos costumes do Yom Kippur (jejum e oração), mas sei que em algum momento, de alguma forma, D-s me ajudará a perdoar esse alguém, que possivelmente não tem idéia do mal que me fez, para que eu viva da forma que Ele sempre desejou: em paz.

Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou:
- Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?
- Não - respondeu Jesus. - Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes.

[Mateus 18:21 e 22]


by A.

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