Neste fim de semana de Páscoa, lendo o relato das horas que antecederam a morte de Jesus, parei em Pedro, quando decepa a orelha de um soldado. Ele era assim, falava sem pensar, agia quando deveria parar, parava quando deveria agir, tomava atitudes que não parecia tão normal aos outros, às vezes era violento, mas Ellen G. White, em seu livro “O Desejado de Todas as Nações” o chama de “generoso e impulsivo.” Ouvi 2 vezes me chamarem de inconstante, mas não creio que seria essa a palavra que me descreveria. Diria que sou IMPULSIVA. Sou assim, sinto raiva, brigo, e 5 min. depois a raiva passa e volto a conversar naturalmente, como se nada tivesse acontecido. E o mesmo acontece quando brigam comigo. Posso ficar sem reação na hora, ficar brava, chorar, mas lá estou eu, minutos depois, conversando com aquela pessoa novamente. Lido bem com essas situações. E por ser assim, muitas vezes penso que as pessoas são da mesma forma. Dias atrás aconteceu algo que me fez voltar ao passado. Um amigo disse q eu era estranha porque eu brigava com ele, e logo em seguida tava lá conversando com ele de boa. E nesse dia em questão aconteceu a mesma coisa... Não briguei, mas brigaram comigo, e eu estava lá, conversando como se nada tivesse acontecido, como se ele não tivesse também me ofendido... Não sou de ficar zangada com alguém por muito tempo. Ajo estranho, mas esse é o meu jeito. Passiva, quieta, às vezes brava, às vezes “inconstante”, falo o que não devo, calo o que preciso falar, brigo com quem não devo, fico quieta quando preciso brigar... Às vezes impulsiva. Assim como Pedro. E como Pedro, quero um dia ser transformada pelo poder e ação do Santo Espírito em minha vida. Sei que isso não vai acontecer do dia pra noite. Mas se eu mantiver um relacionamento diário e constante com Cristo, serei transformada.
by A.
PS: Pelo menos uma vez disseram que pessoas impulsivas eram mais confiáveis pois mostravam aquilo que realmente eram e pensavam, enqto pessoas "calculistas" podem manipular o que querem que as pessoas pensem sobre elas...
quinta-feira, 8 de abril de 2010
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Um comentário:
Nossa Alê me indentifico com este parágrafo: "...Não briguei, mas brigaram comigo, e eu estava lá, conversando como se nada tivesse acontecido, como se ele não tivesse também me ofendido... Não sou de ficar zangada com alguém por muito tempo. Ajo estranho, mas esse é o meu jeito. Passiva, quieta, às vezes brava, às vezes “inconstante”, falo o que não devo, calo o que preciso falar, brigo com quem não devo, fico quieta quando preciso brigar... Às vezes impulsiva...."
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